Sou professora, de biologia. Atualmente estou desenvolvendo um projeto relacionado ao sangue: tipagem sanguinea e incentivo a doação de sangue e órgãos. Nesse projeto convidei uma farmacêutica e um bioquímico para apoiarem as ações que estamos desenvolvendo em relação a tipagem sanguinea nos terceiros anos do ensino médio. Inicialmente, a farmacêntica Débora de Medeiros Alves, foi até as três escolas que leciono: Professora Vania Medeiros Lopes, Hilda Bergo Duarte e Weimar Torres (Guassulandia, para realizar os testes de tipagem sanguínea nos alunos, após a coleta de autorizações dos pais e responsáveis. Aos alunos serão fornecidas as carteirinhas contendo o tipo sanguíneo, integrando sua documentação. O interessante é que a maioria dos alunos não conheciam seus tipos sanguíneos, mas após a aula do sistema ABO puderam saber a importância do conhecimento quanto ao tipo sanguíneo. Pois é, o tipo sanguíneo é muito importante porque é através dele que podemos saber para quem podemos doar e de quem receber, e ainda evitar problemas relacionados a gravidez, como a eritroblastose fetal, que compromete a vida do feto. Mulheres com fator Rh negativo para qualquer tipo sanguíneo precisam de acompanhamento médico caso o filho que esteja esperando seja Rh positivo para qualquer tipo sanguíneo. Hoje vemos quantas mulheres engravidam sem saber qual é o seu tipo sanguíneo e muitas delas não sabem o risco que correm por desconhecer esse fato. Além desses problemas há outros relacionados a doenças que necessitam de sangue, como a falta de plaquetas por exemplo, onde a pessoa não pode sofrer nenhum tipo de ferimento porque este não cicatriza. São inúmeros problemas relacionados ao sangue. Mas além disso temos também as imensas filas de pessoas que aguardam um transplante de órgãos para viver , o que também necessita saber o tipo sanguíneo, e infelizmente, muitas pessoas que morrem diariamente poderiam ser doadores de órgãos e assim perpetuar a vida em outras pessoas, dando vida, dando esperança a crianças e adultos que necessitam de apenas um órção, medula, para continuarem a viver.
Assim, vamos fazer uma campanha para que as pessoas se conscientizem da importância desse grande ato de amor. Em Dourados as campanhas em prol da doação de sangue se intensificam, pela necessidade de salvar vidas, e sempre estão divulgando a importância desse ato, e assim com este projeto estaremos colaborando para que a doação de sangue se intensifique e também a doação de órgãos.
Para a concretização do projeto também iremos convidar médicos e assistentes sociais para realizar palestras e sanar dúvidas quanto a doação.
Espero com isso que as pessoas passem a agir com amor, sendo doadores e ajudando a salvar muitas vidas diariamente.
Pense nisso! E seja você também um doador. Quem sabe se um dia não será você ou alguém da sua família a precisar desse ato de amor?
sábado, 30 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
Em Natal - RN - O pagamento seis meses atrasado!!
Bem...eu lecionava em Natal, e todo dia 12 eles diziam que iriam nos pagar. Mas que nada...tudo lorota, conversa para boi dormir. Meu Deus, eu tinha outro emprego, mas e as pessoas contratadas que só tinham aquelas aulas para sobreviver, como faziam? Bem, completaram seis meses e meu pagamento não chegava...seis meses! Um dia, acho que na TPM, resolvi tomar uma providência. Perguntei a minha tia onde era o Palácio do Governo, ela me explicou e eu resolvi que iria lá cobrar o meu pagamento. E Fui. Chegando lá, aquele povo todo chique, eu de camiseta, saia, bolsa esporte de lado, tenis...falei com a recepcionista e disse que queria falar com o governador. (Imagine isso!!! mas foi assim...rs) Ela perguntou sobre o que era e eu disse que era sobre meu pagamento que nunca saía. Ela respondeu que eu teria que falar primeiro com o acessor dele...e assim foi. Entrei na sala do tal acessor, e contei a história para ele. Ele então mandou uma cartinha para eu entregar para o secretário da educação, e lá vou eu naquele calor, entrar num ônibus para ir do outro lado da cidade, nas secretarias...ficava mais perto da minha casa. Um sol quente, fui. Cheguei lá, e disse que queria falar com o secretário da educação, e a moça perguntou se eu tinha hora marcada. Eu falei que tinha uma carta do acessor do governador...e consegui falar com o homem, depois que trocentas pessoas entraram é claro. Ele, com um jeito educado (e mentiroso, da maioria dos políticos que roubam) disse: Bem, nós tivemos problemas para fazer os pagamentos, mas o pagamento de vocês professores sairá dia 8, pode ficar tranquila, eu falei que se não saísse eu voltaria, e ele me garantiu.
Saiu???? NÃOOOOOOOOO....aí a coisa ferveu...fui lá a pé, com uma quente e mil fervendo. Cheguei, estava cheio de gente importante aguardando para falar com ele. E eu disse: quero falar com o secretário...e a moça: tem que marcar hora, tem esse povo todo aí, escritor, prefeito...nem sei mais o que...todos para falar com ele. Eu muito nervosa, ergui a voz e disse: O DELES GARANTO QUE ESTÁ EM DIA, O MEU FAZ SEIS MESES QUE NÃO RECEBO (gritando), O PRIMEIRO QUE SAIR DESSA SALA EU ENTRO. A moça ameaçou chamar o segurança, e uma mulher toda chiquitosa veio correndo de outra sala e disse que deixasse, que ia conversar comigo. A sala dela tinha conexão com a sala do homem, e ela disse que ia fazer eu falar com ele. Eu tremia de raiva daquele secretário desonesto, sem palavra, ladrão...porque era ladrão, por que fazia o que com nosso pagamento? Enfim, entrei para falar com ele. Só não chamei o homem de santo e ainda disse para ele: Eu não sou daqui, o senhor não me conhece...para eu fazer usm escândalo e isso tudo ir parar até no jornal Nacional é muito fácil seu *****ele tentava falar manso, e tentava me enrolar de novo querendo dizer nova data para o pagamento...mas eu bati o pé e disse que só saía dali com o meu pagamento nas mãos!!! Ele então chamou o cara do depto pessoal, que pegou meus dados e me garantiu que a tarde meu chequue estaria lá. Eu ainda o ameacei, e disse que se não estivesse ele nem imaginaria do que eu seria capaz. Pois é...a tarde recebi meu cheque, tudo o que trabalhei estava ali. O que fiz com o dinheiro? Já era dezembro, fui na faculdade, tranquei minha matrícula, em seguinda fui na Transbrasil e comprei uma passagem de avião e vim pra minha casa no Mato Grosso do Sul. Estava cansada de tanto sofrer, queria ficar em casa, com meus pais, descansando um pouco. Só voltei 2 anos depois, destranquei a faculdade, terminei, e só depois vim embora de vez, quando minha mãe foi para minha formatura e voltei com ela. Pois é...aquele secretário tremeu nas bases. Precisamos tirar fora do governo gente sem futuro e desonesta, não votar em quem não presta. Pense bem nisso antes de votar, para que depois eles não coloquem gente desse tipo em secretarias e cargos de confiança.
Abraços pessoal, vou dormir.
Saiu???? NÃOOOOOOOOO....aí a coisa ferveu...fui lá a pé, com uma quente e mil fervendo. Cheguei, estava cheio de gente importante aguardando para falar com ele. E eu disse: quero falar com o secretário...e a moça: tem que marcar hora, tem esse povo todo aí, escritor, prefeito...nem sei mais o que...todos para falar com ele. Eu muito nervosa, ergui a voz e disse: O DELES GARANTO QUE ESTÁ EM DIA, O MEU FAZ SEIS MESES QUE NÃO RECEBO (gritando), O PRIMEIRO QUE SAIR DESSA SALA EU ENTRO. A moça ameaçou chamar o segurança, e uma mulher toda chiquitosa veio correndo de outra sala e disse que deixasse, que ia conversar comigo. A sala dela tinha conexão com a sala do homem, e ela disse que ia fazer eu falar com ele. Eu tremia de raiva daquele secretário desonesto, sem palavra, ladrão...porque era ladrão, por que fazia o que com nosso pagamento? Enfim, entrei para falar com ele. Só não chamei o homem de santo e ainda disse para ele: Eu não sou daqui, o senhor não me conhece...para eu fazer usm escândalo e isso tudo ir parar até no jornal Nacional é muito fácil seu *****ele tentava falar manso, e tentava me enrolar de novo querendo dizer nova data para o pagamento...mas eu bati o pé e disse que só saía dali com o meu pagamento nas mãos!!! Ele então chamou o cara do depto pessoal, que pegou meus dados e me garantiu que a tarde meu chequue estaria lá. Eu ainda o ameacei, e disse que se não estivesse ele nem imaginaria do que eu seria capaz. Pois é...a tarde recebi meu cheque, tudo o que trabalhei estava ali. O que fiz com o dinheiro? Já era dezembro, fui na faculdade, tranquei minha matrícula, em seguinda fui na Transbrasil e comprei uma passagem de avião e vim pra minha casa no Mato Grosso do Sul. Estava cansada de tanto sofrer, queria ficar em casa, com meus pais, descansando um pouco. Só voltei 2 anos depois, destranquei a faculdade, terminei, e só depois vim embora de vez, quando minha mãe foi para minha formatura e voltei com ela. Pois é...aquele secretário tremeu nas bases. Precisamos tirar fora do governo gente sem futuro e desonesta, não votar em quem não presta. Pense bem nisso antes de votar, para que depois eles não coloquem gente desse tipo em secretarias e cargos de confiança.
Abraços pessoal, vou dormir.
Em Natal RN - Providência divina e uma grande lição!.
Eu morava em Natal, entre 1990 e 1991....por aí. Eu trabalhava na Bip Nordeste, fazia faculdade de Ciencias Econômicas e ainda para completar comecei a lecionar porque a grana estava curta. Bem, quando comecei a lecionar, o tal núcleo onde fui contratada disse que o pagamento começaria no próximo mês. Eu saia da bip nordeste na parte da tarde, pegava uma circular que demorava 40 minutos para chegar a essa escola tão afastada. Uma escola bastante carente, escola pública estadual. Gostei da experiência, e em pouco tempo ganhei a amizade daquelas crianças, e os via de vez em quando me imitando...rsrsrsr
Mas...passou-se um mês...e nada do meu pagamento. Fui ao núcleo e disseram que sairia no próximo mês no dia 12 e que viriam os dois meses juntos...e assim, foi...dois meses, três...quatro...e nada do meu pagamento aparecer, e o que eu ganhava na bip nordeste só dava pra pagar a faculdade, aí eu ficava somente com os tickts para andar de circular. Nisso, eu lecionava na "Conchinchina" no período da tarde, e ainda tinha que voltar para ir para a faculdade...claro que passava sem jantar, e como eu sou vegetariana, nem comia a merenda da escola porque sempre tinha algma carne no meio da comida....rsrssr...então fazia regime forçado. Lecionando na "Conchinchina", sem receber e sem comer....que legal né? Pagando pra lecionar matemática para sexta série....rsrsrs. às vezes dava um jeito de ir em casa, eu morava com minha tia Terezinha num bairro chamado Nova Descoberta, lado contrário ao que eu dava aula, e tbm contrário a faculdade. Mas às vezes eu ia até em casa, pelo menos tomar banho,....às vezes...r.srsrsrsr.
Eu tabém estudava piano na escola de música da Universidade Federal, nossa, senti muita falta disso. Um belo dia, estou saindo da bip nordeste, e nesse dia eu não ia lecionar, eu ia para casa, mas quando coloquei a mão no bolso da calça faltava dez centavos para completar o valor do ônibus. Nossa! Eu fiquei indignada, e comecei a chorar de raiva, de tristeza, e fui andando, ia a pé....longe....era longe....acho que iria dar uns 10 Km, eu estav no centro de Natal, e morava em Nova Descoberta. Nisso, eu chorava, andava e pensava, mas por que meu Deus? Eu sou tão honesta, trabalho tanto, e hoje não tive dinheiro pra comprar nem um lanche, e agora nem tenho o dinheiro todo do ônibus...o cobrador não vai querer me deixar ir (apesar que eu sempre ia naquele ônibus, ele já me conhecia), mas como eu estava indignada, nem pensei em tentar pedir para pagar os dez centavos depois, isso seria fácil, ele deixaria sim. Mas fui andando, e reclamando, chorando, chateada mesmo, nem via as pessoas passando. Já tinha andando uns 3 Km, quando eu estava passando por uma parada de ônibus e vi uma senhora com um bebê recém nascido no colo, e outro menino de 5 anos sentadinho ao seu lado. Ela estava com o bebê e chorando. Aquilo me chamou a atenção e eu parei, olhei para ela, fiquei com pena e perguntei: O que aconteceu dona? Ela respondeu: ah minha filha, estou desesperada, não sei o que fazer, estou doente, tive meu filho a pouco tempo, e preciso de leite, meu marido perdeu o emprego e estamos quase tendo que deixar a casa onde moramos. Minha nossa! Comecei a conversar com ela e perguntei se ela tinha ido na promoção social da prefeitura, era época de política...e ela disse que tinha ido, mas não deu certo. Eu deu uma força para ela e disse que ela precisava lutar e ira atrás novamente, só sair de lá quando conseguisse, afinal os filhos precisavam dela. Nesse momento, ela enxugou as lágrimas e disse: é mesmo minha filha, você tem razão, eu ficar chorando aqui não vai resolver nada, muita obrigada pela força que você me deu. Puxa! Aquilo era tudo o que eu estava precisando para agradecer a vida que eu tinha, afinal, eu ia chegar na casa da minha tia e ela não iria perder a casa, era do marido dela, e eu ia chegar lá e ter uma comida gostosa para eu comer. Do que afinal eu estava me lamentando esse tempo todo de caminhada? Precisava encontrar essa mulher, tão necessitada, não tinha nada do que eu tinha, mesmo que não me sobrasse nada no fim do mês e eu ainda estivesse lecionando de graça, porque meu pagamento não chegava. Mas eu ainda tinha a bip nordeste, e os passes de ônibus. Mas estes tinham acabado por isso que eu estava reclamando, mas no outro mês viriam outros e o meu pagamento para pagar a faculdade. Então, me despedi da mulher que se levantou para ir a luta, e resolvi deixar de bobagem e ir de ônibus e arriscar pedir ao cobrador para deixar eu pagar os dez centavos que faltavam, depois. Mas aconteceu um fato interessante, providência divina...o interessante e misterioso acontecimento foi que ao colocar a mão no bolso esquerdo (eu havia colocado no bolso direito e faltava dez centavos), ao colocar a mão no bolso esquerdo, pensando ser o que estava o dinheiro, notei a presença de uma moeda...tirei do bolso...era os dez centavos que estavam faltando!! Alguém consegue me explicar? Então, nem precisei pedir para o cobrador. Isso é o que eu chamo de providência divina...para mostrar que minhas reclamações não tinham fundamento, que eu enxergasse o sofrimento verdadeiro de outras pessoas. Aqui aprendi que Deus sempre está presente nas nossas vidas! Bem...quanto ao meu pagamento do governo pelas aulas, isto conto daqui a pouco...o bicho pegou, mas eu recebi!!! Rsrsrsrsrs
Mas...passou-se um mês...e nada do meu pagamento. Fui ao núcleo e disseram que sairia no próximo mês no dia 12 e que viriam os dois meses juntos...e assim, foi...dois meses, três...quatro...e nada do meu pagamento aparecer, e o que eu ganhava na bip nordeste só dava pra pagar a faculdade, aí eu ficava somente com os tickts para andar de circular. Nisso, eu lecionava na "Conchinchina" no período da tarde, e ainda tinha que voltar para ir para a faculdade...claro que passava sem jantar, e como eu sou vegetariana, nem comia a merenda da escola porque sempre tinha algma carne no meio da comida....rsrssr...então fazia regime forçado. Lecionando na "Conchinchina", sem receber e sem comer....que legal né? Pagando pra lecionar matemática para sexta série....rsrsrs. às vezes dava um jeito de ir em casa, eu morava com minha tia Terezinha num bairro chamado Nova Descoberta, lado contrário ao que eu dava aula, e tbm contrário a faculdade. Mas às vezes eu ia até em casa, pelo menos tomar banho,....às vezes...r.srsrsrsr.
Eu tabém estudava piano na escola de música da Universidade Federal, nossa, senti muita falta disso. Um belo dia, estou saindo da bip nordeste, e nesse dia eu não ia lecionar, eu ia para casa, mas quando coloquei a mão no bolso da calça faltava dez centavos para completar o valor do ônibus. Nossa! Eu fiquei indignada, e comecei a chorar de raiva, de tristeza, e fui andando, ia a pé....longe....era longe....acho que iria dar uns 10 Km, eu estav no centro de Natal, e morava em Nova Descoberta. Nisso, eu chorava, andava e pensava, mas por que meu Deus? Eu sou tão honesta, trabalho tanto, e hoje não tive dinheiro pra comprar nem um lanche, e agora nem tenho o dinheiro todo do ônibus...o cobrador não vai querer me deixar ir (apesar que eu sempre ia naquele ônibus, ele já me conhecia), mas como eu estava indignada, nem pensei em tentar pedir para pagar os dez centavos depois, isso seria fácil, ele deixaria sim. Mas fui andando, e reclamando, chorando, chateada mesmo, nem via as pessoas passando. Já tinha andando uns 3 Km, quando eu estava passando por uma parada de ônibus e vi uma senhora com um bebê recém nascido no colo, e outro menino de 5 anos sentadinho ao seu lado. Ela estava com o bebê e chorando. Aquilo me chamou a atenção e eu parei, olhei para ela, fiquei com pena e perguntei: O que aconteceu dona? Ela respondeu: ah minha filha, estou desesperada, não sei o que fazer, estou doente, tive meu filho a pouco tempo, e preciso de leite, meu marido perdeu o emprego e estamos quase tendo que deixar a casa onde moramos. Minha nossa! Comecei a conversar com ela e perguntei se ela tinha ido na promoção social da prefeitura, era época de política...e ela disse que tinha ido, mas não deu certo. Eu deu uma força para ela e disse que ela precisava lutar e ira atrás novamente, só sair de lá quando conseguisse, afinal os filhos precisavam dela. Nesse momento, ela enxugou as lágrimas e disse: é mesmo minha filha, você tem razão, eu ficar chorando aqui não vai resolver nada, muita obrigada pela força que você me deu. Puxa! Aquilo era tudo o que eu estava precisando para agradecer a vida que eu tinha, afinal, eu ia chegar na casa da minha tia e ela não iria perder a casa, era do marido dela, e eu ia chegar lá e ter uma comida gostosa para eu comer. Do que afinal eu estava me lamentando esse tempo todo de caminhada? Precisava encontrar essa mulher, tão necessitada, não tinha nada do que eu tinha, mesmo que não me sobrasse nada no fim do mês e eu ainda estivesse lecionando de graça, porque meu pagamento não chegava. Mas eu ainda tinha a bip nordeste, e os passes de ônibus. Mas estes tinham acabado por isso que eu estava reclamando, mas no outro mês viriam outros e o meu pagamento para pagar a faculdade. Então, me despedi da mulher que se levantou para ir a luta, e resolvi deixar de bobagem e ir de ônibus e arriscar pedir ao cobrador para deixar eu pagar os dez centavos que faltavam, depois. Mas aconteceu um fato interessante, providência divina...o interessante e misterioso acontecimento foi que ao colocar a mão no bolso esquerdo (eu havia colocado no bolso direito e faltava dez centavos), ao colocar a mão no bolso esquerdo, pensando ser o que estava o dinheiro, notei a presença de uma moeda...tirei do bolso...era os dez centavos que estavam faltando!! Alguém consegue me explicar? Então, nem precisei pedir para o cobrador. Isso é o que eu chamo de providência divina...para mostrar que minhas reclamações não tinham fundamento, que eu enxergasse o sofrimento verdadeiro de outras pessoas. Aqui aprendi que Deus sempre está presente nas nossas vidas! Bem...quanto ao meu pagamento do governo pelas aulas, isto conto daqui a pouco...o bicho pegou, mas eu recebi!!! Rsrsrsrsrs
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O gato Lip....
Alguns meses atrás, uns 3 ou 4, não me recordo bem, minha mãe e eu voltávamos da missa a noite e avistamos um gato siamês muito bonito na garagem de veículos que fica próximo a nossa casa. Ele miava todo dengoso para todo mundo que passava e tentava se aproximar das pessoas, mas ninguém dava bola, alguns brigavam com ele e ele corria para dentro da garagem com medo. Minha mãe achava que era de alguém que morava próximo, ou até mesmo do dono da garagem. Durante 3 dias eu o vi ali, a noite, mas eu também achava que era de alguém que morava perto e que ele estaria ali por causa de alguma gata no cio, sei lá. Um belo dia na hora do almoço ele entrou na nossa cozinha, miando e minha mãe notou que ele queria comer e deixou que ele comesse um pouco de ração dos nossos gatos. E isso aconteceu vários dias, ele comia e sumia. Até que descobrimos que ele estava dormindo num barraco de madeira que tem no nosso quintal, e ele ficava lá porque o Billy já devia ter avisado que não era para se aproximar de mim...rsrsrsrsrsrsrsr. Um gato lindo, olhos azuis, rabo cotó, já devia ser de nascença, um legítimo siamês. Imagine, eu só tive gatos vira-latas, embora a Toupy e a Priscila tenham sido gatas lindas bem peludas, mas não eram de raça pura. Bem, o Billy ficava nervoso quando via esse gato. Apesar que no início achávamos que era uma gata...depois que vimos que era castrado.kkkkkk. Bem, ele foi ficando, levou algumas surras do Billy e de outro gato, o Tom (este desapareceu, não soubemos mais dele), mas fiquei com pena e deixei que ele ficasse dentro de casa para evitar que o Billy batesse nele. Mas aí começou outro problema: ele entrou em casa e resolveu que nenhum outro gato entraria, minha mãe até gostou e falou que ele era um guarda, porque não queria que os gatos ficassem entrando em casa. Mas ele, ele é lindo, fofo, dengoso...só é bravo com outros gatos...mas a gente tenta amenizar a situação. Claro, quando o Billy chega dou atenção para ele porque morre de ciúmes de mim. Mas o problema era: de quem seria este gato tão bonito, e ainda castrado? Com certeza teria um dono...será que teria saído de dentro de um carro e o dono não percebeu? Coloquei até anúncio na rádio para saber se alguém havia perdido e nada. Ele dorme dentro de casa, é educadinho, queridinho mesmo, agora nos apegamos a ele também. Mas, certo dia estava eu lecionando em Guassulandia, um distrito a 15 km da minha cidade onde tenho aula 2 dias da semana, e estava mostrando para os alunos do terceiro ano as fotos do projeto tipagem sanguínea que eles estão participando, e por acaso há umas fotos do Lip (o nome que coloquei no gato siamês) e um aluno falou: " na minha casa tinha um gato igual esse, olha até o rabo é igual, meu pai tinha castrado ele" - e eu perguntei: e o que houve com ele? - minha mãe soltou em Glória a alguns meses!!! É o Lip...eu disse, pq ele apareceu na minha casa. Eu soltei os cachorros: " Como pode abandonar um gato lindo, dócil, querido desses? Quem abandona um pobre animal abandona um filho!!!! (que exagero o meu!!!)...o menino quase chorou coitado, vi nos olhos dele que ele gostava do gato, a mãe soltou sem a aprovação dele. Mas eu disse: agora ele é meu e está bem tratado tadinho...sabia quue esses dias ele estava urinando sangue? Pois é, castram os gatos e não sabem que isso causa problemas renais...infelizmente isso acontece e tive que comprar uma ração com medicamento para ele, mas agora ele está bem. Que sorte teve esse bichinho, ter entrado justo na minha casa.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Histórias de sonambulismo e medo de escuro!
Bem, um dia, com 6 anos de idade, meu pai, logo depois que eu acordei me disse assim: Filhinha, quando a luz apagar você não precisa gritar, chame o papai, que o papai acende uma velinha e você não fica no escuro... eu não entendi porque meu pai havia dito aquilo...algum tempo depois meu pai descobriu que eu fazia aquilo dormindo. Talvez ele tenha descoberto isso quando eu saí do meu quarto altas horas, e cheguei na sala com ares de quem iria sair de casa, mas como meu pai estava dormindo na rede, na sala (mania de nordestino em períodos de muito calor) ele acordou, olhou para mim e viu que eu estava dormindo, não estava com uma aparência de uma pessoa acordada...bem estranho (coitado ele deve ter ficado com medo...rsrsrsrsrs...eu acho que ficaria), então ele disse calmamente: minha filha volte para a sua cama. E eu como um robozinho, dei meia volta e obedeci. No outro dia ele perguntou onde eu pensava em ir a noite? Eu não entendi, aí ele riu e disse que se ele não tivesse na sala talvez eu fosse acordar no meio da rua...rsrssr...Deus me livre. Aí descobrimos que eu era sonâmbula, e para piorar não dormia no escuro...ou pior ainda...poderia estar no décimo sono e se alguém apagasse a luz, era o mesmo que ligar o meu cérebro, só que eu não acordava, eu jogava os lençóis ou cobertores, pulava da cama e saía correndo para a primeira janela, gritava chamando minha mãe e se na janela tivesse cortinas essas eram jogadas por mim para longe da janela...engraçado isso tudo dormindo.
Certo dia, eu estava na casa dos meus avós, em Umarizal, uma cidadezinha do Rio Grande do Norte, não houve luz apagada nem nada, mas estava um calor de matar, e estávamos dormindo em redes. Eu dormia em uma rede perto da rede da minha prima, e no dia seguinte minha prima me contou algo que todos riram: ela falou o seguinte, prima pelo amor de Deus você quer me matar de medo? Eu falei: por que? Ela – “ ora, eu acordei e você estava com o lençól na mão, curvada olhando pra mim na minha rede, parecendo uma alma penada virada estátua! Aí eu disse vai dormir alma...e você voltou pra sua rede, você tava dormindo é?..morri de vergonha...rsrsrs.
Mas o pior, é que um dia, em casa, estava um frio daqueles de dormir com 3 cobertores, pijama de flanela, meias, touca....um frio!! E para completar chovendo. Nós morávamos, ainda, em uma casa de madeira, não tinha forro, e nos pés da minha cama,(mas não chegava a pingar na cama) tinha uma goteira e colocamos uma bacia que ficou a noite toda: ping, ping, ping, e claro que lá pelas tantas a água já estava na metade da bacia. Encostado na bacia e também do lado da parede que ficava a janela tinha um “malão” de madeira (é um móvel que parece um baú quadrado, mas por aqui chamam de malão), pois bem, lá pelas tantas, a luz apagou e eu como sempre, joguei as cobertas, pulei da cama, pisei dentro da bacia cheia de água e topei no malão, mas consegui arrancar a cortina da janela....nisso acordei! O coração parecia que ia pular pela boca, (aí vi o porque não se deve acordar um sonâmbulo)...meu pai e minha mãe já tinham disparado com uma vela para o meu quarto. Nossa, esse dia foi terrível...pensa dormindo quentinha e pisar numa bacia com água gelada.
Minha mãe disse que antes de eu nascer ela tinha ido ao santuário de Santa Terezinha em Vicentina, e o finado Pe Roberto deu a ela uma fitinha que ele trazia sempre que ia ver o corpo de Sta Terezinha na França, e ela disse que usou em volta da barriga grávida de mim, para ter um bom parto. Assim, quando completei 21 anos, e não dormia no escuro, ela pensou em me levar a esse santuário e pedir uma benção ao padre. Ele me deu umas balas de hortelã, e abençoou e disse para eu rezar 9 noite e oferecer a Santa Terezinha. Assim fiz e a partir de então nunca mais tive crises de sonambulismo e nem preciso mais dormir somente no claro. Mistérios da Fé!!!!
Certo dia, eu estava na casa dos meus avós, em Umarizal, uma cidadezinha do Rio Grande do Norte, não houve luz apagada nem nada, mas estava um calor de matar, e estávamos dormindo em redes. Eu dormia em uma rede perto da rede da minha prima, e no dia seguinte minha prima me contou algo que todos riram: ela falou o seguinte, prima pelo amor de Deus você quer me matar de medo? Eu falei: por que? Ela – “ ora, eu acordei e você estava com o lençól na mão, curvada olhando pra mim na minha rede, parecendo uma alma penada virada estátua! Aí eu disse vai dormir alma...e você voltou pra sua rede, você tava dormindo é?..morri de vergonha...rsrsrs.
Mas o pior, é que um dia, em casa, estava um frio daqueles de dormir com 3 cobertores, pijama de flanela, meias, touca....um frio!! E para completar chovendo. Nós morávamos, ainda, em uma casa de madeira, não tinha forro, e nos pés da minha cama,(mas não chegava a pingar na cama) tinha uma goteira e colocamos uma bacia que ficou a noite toda: ping, ping, ping, e claro que lá pelas tantas a água já estava na metade da bacia. Encostado na bacia e também do lado da parede que ficava a janela tinha um “malão” de madeira (é um móvel que parece um baú quadrado, mas por aqui chamam de malão), pois bem, lá pelas tantas, a luz apagou e eu como sempre, joguei as cobertas, pulei da cama, pisei dentro da bacia cheia de água e topei no malão, mas consegui arrancar a cortina da janela....nisso acordei! O coração parecia que ia pular pela boca, (aí vi o porque não se deve acordar um sonâmbulo)...meu pai e minha mãe já tinham disparado com uma vela para o meu quarto. Nossa, esse dia foi terrível...pensa dormindo quentinha e pisar numa bacia com água gelada.
Minha mãe disse que antes de eu nascer ela tinha ido ao santuário de Santa Terezinha em Vicentina, e o finado Pe Roberto deu a ela uma fitinha que ele trazia sempre que ia ver o corpo de Sta Terezinha na França, e ela disse que usou em volta da barriga grávida de mim, para ter um bom parto. Assim, quando completei 21 anos, e não dormia no escuro, ela pensou em me levar a esse santuário e pedir uma benção ao padre. Ele me deu umas balas de hortelã, e abençoou e disse para eu rezar 9 noite e oferecer a Santa Terezinha. Assim fiz e a partir de então nunca mais tive crises de sonambulismo e nem preciso mais dormir somente no claro. Mistérios da Fé!!!!
terça-feira, 19 de maio de 2009
A galinha...na casa do tio Nicodemos!
Era 1983, diazinho fresco, manhãzinha com uma garoa fininha. u estava dormindo e ouvia um barulho vindo do lado de fora da perede, entre a parede do meu quarto e a cerca. Bem, no dia anterior, tinha aparecido uma cachorrinho na casa do meu tio em Dourados, onde eu estudava, passava a semana e voltava na sexta-feira. E ele andou pelo quintal, e não sei onde foi parar, já estava anoitecendo. Minha tia costumava deixar um tambor azul enconstado entre a parede do meu quarto e a cerca. Meu quarto era um puxadinho que meu tio havia feito pra eu ficar em Dourados e estudar o colegial la. Bem, Estava amanhecendo, devia ser uma 5:30, e eu sonolenta ouvindoo uma barulho que vinha do lado de fora do meu quarto, e pelo jeito era dentro do tambor. Meu tio criava umas galinhas soltas no quintal, e eu ainda com os olhos fechados com sono, pensava: Nossa deve ser o cachorrinho, vai ver o tambor estava deitado e ele entrou e fez algum movimento que o tambor levantou e ele deve estar tentando sair pelo lado da parede...ora que idioteice! Mas em seguida percebi que parecia unhas de galinha raspando o tambor por dentro aí pensei de novo: vai ver que a galinha tava dormindo na beirada do tambor, cochilou e caiu dentro, e como a boca do tambor é mais virada pra dentro, mais afunilada ela não deve estar conseguindo sair. Mas o sono era maior que o peso dos meus pensamentos, ouvia a galinha espernear, e eu pensava: tenho que levantar e ir la ajudá-la a sair do tambor. De repente, a galinha parou de espernear, e eu rapidamente abri a janelinha do quarto, olhei pra fora e vi a coitada la parecia morta. Corri la fora, ainda de roupa de dormir, dei a volta, peguei a galinha...e ela estava mole, com o pescoço mole...apertei o peito dela tentando fazer uma massagem pra ver se ela ressuscitava e nada...quase fiz respiração boca a bico na galinha, mas não consegui. Aí ouvi meu tio lavando louça na pia, ele sempre acordava de madrugada, fui lá, apavorada, chorando e ele me olhou e perguntou: O que foi? acordada a essa hora. Aí eu meio sem fôlego e desesperada pelo que tinha aocntecido com a galinha falei: Ai tio eu tva dormindo, e ouvi uma galinha que caiu no tambor espernear, mas eu acabei demorando pra acudi-la a coitada morreu! E ele olhou com um ar meio debochado para mim e disse: Claro que ela morreu, eu puxei o pescoço dela!kkkkkkkkkk...minha nossa que macabro! Meu tio tinha destroncado o pescoço da galinha e deixado a coitada morrendo no tambor. Ele ia fazer ela no almoço. Aí, falei...ahhhhhhhh tio...e voltei pra cama.
domingo, 17 de maio de 2009
Juquinha e eu...o encontro de Páscoa na casa do seu Dito!
Era dia 8 de abril de 2007, um belo Domingo de páscoa! Fomos convidadadas, minha mãe e eu para almoçarmos na casa da minha afilhada de Crisma Cássia, ou melhor na casa da minha comadre Dina e Dito os pais dela...rsrsrsr...Bem conversa vai, conversa vem, almoço e alvoroço em andamento. Muitos convidados presentes, Lúcia Cabral, Lueli e seu marido, de Ivinhema, dona Adalgisa, Álvaro, Débora e Marcos, irmãos da Cássia, Janaína, amigos queridos de todas as horas doces, amargas, azedas, deliciosas...não importa...não são biológicoos, mas os considero minha família! Eita gente boa, o amor mora dentro daquela família com certeza! Bem também me lembro de dona Maria e seu Chiquinho pais da Jana. Uma amiga e afilhada da minha mãe mora pertinho, a Helena e seu marido Laerte, então resolvi ir até lá desejar uma feliz páscoa. Na volta, quando cheguei próxima a árvore que fica logo na entrada da casa da Cássia ouvi um miado, era de gatinho novinho com certeza....um miadozinho desesperado. Procurei em volta e não via nada, e percebi que o miado vinha do chão próximo a mim, e então vi embaixo da árvore uma armação de 4 telhas de barro formando uma caixa com cobertura, e qual não foi minha surpresa quando resolvi tirar a telha quue fazia a cobertura! Era um gatinho preto, recem nascido, com os olhinhos fechados. Peguei e entrei na casa da Cássia para dizer que eu vinha embora, porque precisava saber o que fazer com aquela coisinha tão pequena. Entrei na internet e busquei no google como cuidar de gato recém nascido. Fiquei preocupada porque encontrei o seguinte: Não pode dar leite de vaca para gatos, porque o leite de vaca contém lactose e os gatos não tem enzimas para digerir isso. Mas o que eu ia fazer?Era domingo, e nem que fosse dia de trabalho nas veterinárias daqui não iriam ter leites em pó para gatos. Então pensei: acho que um dia apenas ele não vai morrer se tomar um pouco de leite na seringa, misturado com um pouquinho de água bem morna. Lá dizia também que teria que fazer o que a mamãe gata faria, ou simular...tipo ela lambe o gatinho, então eu teria que umedecer com água morna um algodão e fazer o mesmo para estimular o "xixi" e o " cocô"...fiz isso, deu certo. Mas é tudo tão pouquinho e aquoso que nem suja o algodão direito. Bem, na segunda eu teria que ir pro mestrado, logo de manhã, então minha mãe ficou com a incumbência de cuidar da pobre criatura abandonada por algum desalmado! Sim, desalmado, sem coração! Não se abandona animais indefesos, isso é crime previsto em Lei. Quando terminei minha aula, tratei de ir na veterinária lá em Dourados mesmo, e só encontrei leite em pó para cachorros recem nascidos, mas o veterinário disse quue faltaria algumas vitaminas, mas que enquanto não chegasse o outro eu poderia dar que não teria problemas, também não tinha a lactose. Comprei também mamadeira com bicos minúsculos. Incrível, quando chheguei aqui deu tudo certo, ele pegou o biquinho da mamadeira com facilidade. De 3 em 3 ou de 4 em 4 horas dávamos mamadeira para esse bebê gato. Isso foi muito interessante e pegamos tanto amor no bichinho que a atenção era redobrada. O leite para gatos chegou e comprei, ele tomou até completar um mês, depois começamos a dar leite e ração pra acostumar, ração pra filhote. O gato ficou lindo, pelo brilhante, vermifuguei, cuidei para não ter pulgas, nada de gastos exagerados, afinal não é uma criança...mas nesse caso eu sentia como se fosse um filho. Pense: eu me preocupava com ele quando eu saía, ficava pensando se ele já tinha acordado. Quando o encontrei era mês de abril, então o tepo estava frio. Forrei uma caixa de papelão, e colocava uma garrafa plástica com água quentinha envolvida numa meia de lã dentro para que ele se sentisse aquecido, afinal ele não tinha a mamãe gato por perto, estava sozinho. Quando eu via ele estava deitadinho em cima da garrafa, porque era quentinha...e assim foi.
Um dia minha mãe teve que ir pra Campo Grande e fiquei só. Tinha que ir para o mestrado e como ficaria o Juquinha? Não iria ter como ir de moto! De ônibus não iriam permitir um gatinho, minúsculo que fosse...então peguei a caixinha coloquei ele dentro, com seus panos, mamadeira, leite em pó e fui pegar uma carona com alguém conhecido...acabei indo em um caminhão, uma pessoa da região. Cheguei em Dourados, liguei para o Marcelo e ele veio me pegar onde eu desci. No outro dia pela manhã dei a mamadeira e fui para o mestrado e deixei a incumbência de dar outra mamadeira com o marcelo...mas ainda bem que até eu chegar ele tinha acordado ainda. Dei a mamadeira e fui para a saída com o marcelo para esperar outra carona. Vim em uma caminhonete, com o Fitinha, gente boa da nossa cidade. A caminhonete balançava muito e tinha um ruido alto, o Juquinha tentava ficar em pé na caixa e caía dentro da caixinha....cansou de tentar ficar acordado que dormiu. Chegando aqui dei a mamadeirinha e ele dormiu, coloquei a caixinha atrás da geladeira pra aquecer e foi até o outro dia. Não tem como a gente não pegar amor a qualquer criatura que sinta necessidade da nossa ajuda, do nosso carinho. Ele era muito pequenininho. Estava gordinho já, e já queria correr todo desengonçadinho, um barato!!
Ele crescia saudável e feliz, e tanto minha mãe quanto eu gostávamos muito desse bichinho, ele nos alegrava muito e era interessante ver o desespero dele em deitar no colo quando via a mamadeira...ele segurava a mamadeira e puxava para si...incrível. E assim foi crescendo...maio, junho...julho...
Ele dormia dentro de casa, porque como era solitário, tínhamos medo que fosse para a rua a noite. Ele ficou com costumes diferentes dos outros gatos, porque não tinha medo de carros, de barulhos...e isso me preocupava. Quando minha mãe e eu nos sentávamos nas cadeiras de fio na calçada da rua tínhamos que deixá-lo dentro de casa, porque ele queria correr pela calçada e pela rua, e era difícil fazer ele ficar deitado quieto, aliás ele não ficava e eu tinha que correr feito doida atrás dele...rsrsrsrsrsrsr. Parecia criança mesmo, aquelas que temos que ficar atrás pra não atravessar a rua.
Completou 7 meses e dava ares de que queria ganhar o mundo, mas era tão inexperiente, não teve a companhia de nenhum gato, e quando parecia algum no quintal batia nele coitado, e ele vinha correndo pra dentro de casa...rsrsrsrsrsr.
Era novembro, ele já tinha 7 meses, pelo fato de eu ter cuidado dele o tempo todo e dado mamadeira sentia como um filho! Um filho gato...que engraçado!
Um final de semana, domingo, como sempre eu tinha que ir pra Dourados, e como sempre a mãe tinha que segurá-lo porque quando ele me via pegar a mochila, corria para perto da moto e depois corria para fora, para a calçada como se entendesse que eu ia viajar e queria ir junto. Era difícil de pegá-lo, ele corria em ziguezague. Minha mãe então conseguiu pegá-lo, e eu ainda disse: mamãe entra com ele, não deixa ele ficar vendo eu sair não, senão ele vai querer sair pra rua.
Fui para Dourados, já era noite quando cheguei lá. Duas horas depois, meu namorado recebeu uma ligação e ficou muito estranho, depois recebeu outra e ficava escondendo de mim. Achei meio estranho, até fiquei brava depois e briguei, porque ele nem deixava eu pegar no celular.
Saímos pra missa, depois fomos comer um lanche, era domingo, porque eu tinha que estar la pra aula do dia seguinte. O Marcelo tava quieto, estranho comigo. Quando voltamos ele resolveu dizer: O Juquinha morreu. e contou que minha mãe o procurou para colocar pra dentro de casa, logo depois que eu saí, porque ela ia dormir na casa de uma amiga, e procurou, chamou e nada. Aí nosso inquilino, que tinha uma lanchonete instalada no nosso prédio, chamou minha mãe e disse que achhava que era ele que estava caído no meio fio da rua. Minha mãe correu, ele tentava erguer a cabeça, mas acabou morrendo. O carro havia batido nele.
Eu acho que senti o que uma mãe sente quando morre um filho, parecia que eu tinha levado uma facada no meu coração tamanha foi a dor que senti...minha nossa, eu nunca pensei que pudesse sentir uma dor tão grande e chorar tanto pela morte de um animal de estimação. Já tive vários, mas nunca me senti assim. Parecia que tinham arrancado meu coração. Eu chorei a noite toda e tinha acesso de choro a toda hora. Acho que só chorei assim pela morte do meu pai.
Muitas pessoas dizem: porque você não cria uma criança? Bem eu acho que não se cria uma criança como se cria um animal! Animal se dá ração, não precisa vestir nem calçar, se dá carinho, mas banho de veeeezzz em quando, não se leva para a escola, aliás...bicho de estimação não se pode gastar como se gastaria para cuidar de um ser humano e isso eu não tenho condições. Acho que cada pessoa nasce com algum talento, uns gostam de cuidar de idosos e levam jeito para isso, outros para cuidar de crianças, outros de plantas, outros de animais e da natureza, como eu...cada um deve fazer aquilo que tem talento para fazer. Um artista plástico por talento, não deve cursar medicina e ser um cirurgião, a não ser que isto seja a sua vocação verdadeira, senão acontece o que vemos de vez em quando na mídia...morte certa, erros médicos horríveis...tudo por falta de seguir o que realmente deveria ter seguido, seu talento.
Então, amo a natureza, amo os animais, mas também ajudo as pessoas que precisam e não permito que cometam injustiças contra elas quando posso intervir, ao contrário de muitos que preferem ficar calados e não ajudar a ninguém, seja humano ou não...qualquer ser vivo.
Por hoje é só. Chorei porque lembrei de tudo novamente.
Um dia minha mãe teve que ir pra Campo Grande e fiquei só. Tinha que ir para o mestrado e como ficaria o Juquinha? Não iria ter como ir de moto! De ônibus não iriam permitir um gatinho, minúsculo que fosse...então peguei a caixinha coloquei ele dentro, com seus panos, mamadeira, leite em pó e fui pegar uma carona com alguém conhecido...acabei indo em um caminhão, uma pessoa da região. Cheguei em Dourados, liguei para o Marcelo e ele veio me pegar onde eu desci. No outro dia pela manhã dei a mamadeira e fui para o mestrado e deixei a incumbência de dar outra mamadeira com o marcelo...mas ainda bem que até eu chegar ele tinha acordado ainda. Dei a mamadeira e fui para a saída com o marcelo para esperar outra carona. Vim em uma caminhonete, com o Fitinha, gente boa da nossa cidade. A caminhonete balançava muito e tinha um ruido alto, o Juquinha tentava ficar em pé na caixa e caía dentro da caixinha....cansou de tentar ficar acordado que dormiu. Chegando aqui dei a mamadeirinha e ele dormiu, coloquei a caixinha atrás da geladeira pra aquecer e foi até o outro dia. Não tem como a gente não pegar amor a qualquer criatura que sinta necessidade da nossa ajuda, do nosso carinho. Ele era muito pequenininho. Estava gordinho já, e já queria correr todo desengonçadinho, um barato!!
Ele crescia saudável e feliz, e tanto minha mãe quanto eu gostávamos muito desse bichinho, ele nos alegrava muito e era interessante ver o desespero dele em deitar no colo quando via a mamadeira...ele segurava a mamadeira e puxava para si...incrível. E assim foi crescendo...maio, junho...julho...
Ele dormia dentro de casa, porque como era solitário, tínhamos medo que fosse para a rua a noite. Ele ficou com costumes diferentes dos outros gatos, porque não tinha medo de carros, de barulhos...e isso me preocupava. Quando minha mãe e eu nos sentávamos nas cadeiras de fio na calçada da rua tínhamos que deixá-lo dentro de casa, porque ele queria correr pela calçada e pela rua, e era difícil fazer ele ficar deitado quieto, aliás ele não ficava e eu tinha que correr feito doida atrás dele...rsrsrsrsrsrsr. Parecia criança mesmo, aquelas que temos que ficar atrás pra não atravessar a rua.
Completou 7 meses e dava ares de que queria ganhar o mundo, mas era tão inexperiente, não teve a companhia de nenhum gato, e quando parecia algum no quintal batia nele coitado, e ele vinha correndo pra dentro de casa...rsrsrsrsrsr.
Era novembro, ele já tinha 7 meses, pelo fato de eu ter cuidado dele o tempo todo e dado mamadeira sentia como um filho! Um filho gato...que engraçado!
Um final de semana, domingo, como sempre eu tinha que ir pra Dourados, e como sempre a mãe tinha que segurá-lo porque quando ele me via pegar a mochila, corria para perto da moto e depois corria para fora, para a calçada como se entendesse que eu ia viajar e queria ir junto. Era difícil de pegá-lo, ele corria em ziguezague. Minha mãe então conseguiu pegá-lo, e eu ainda disse: mamãe entra com ele, não deixa ele ficar vendo eu sair não, senão ele vai querer sair pra rua.
Fui para Dourados, já era noite quando cheguei lá. Duas horas depois, meu namorado recebeu uma ligação e ficou muito estranho, depois recebeu outra e ficava escondendo de mim. Achei meio estranho, até fiquei brava depois e briguei, porque ele nem deixava eu pegar no celular.
Saímos pra missa, depois fomos comer um lanche, era domingo, porque eu tinha que estar la pra aula do dia seguinte. O Marcelo tava quieto, estranho comigo. Quando voltamos ele resolveu dizer: O Juquinha morreu. e contou que minha mãe o procurou para colocar pra dentro de casa, logo depois que eu saí, porque ela ia dormir na casa de uma amiga, e procurou, chamou e nada. Aí nosso inquilino, que tinha uma lanchonete instalada no nosso prédio, chamou minha mãe e disse que achhava que era ele que estava caído no meio fio da rua. Minha mãe correu, ele tentava erguer a cabeça, mas acabou morrendo. O carro havia batido nele.
Eu acho que senti o que uma mãe sente quando morre um filho, parecia que eu tinha levado uma facada no meu coração tamanha foi a dor que senti...minha nossa, eu nunca pensei que pudesse sentir uma dor tão grande e chorar tanto pela morte de um animal de estimação. Já tive vários, mas nunca me senti assim. Parecia que tinham arrancado meu coração. Eu chorei a noite toda e tinha acesso de choro a toda hora. Acho que só chorei assim pela morte do meu pai.
Muitas pessoas dizem: porque você não cria uma criança? Bem eu acho que não se cria uma criança como se cria um animal! Animal se dá ração, não precisa vestir nem calçar, se dá carinho, mas banho de veeeezzz em quando, não se leva para a escola, aliás...bicho de estimação não se pode gastar como se gastaria para cuidar de um ser humano e isso eu não tenho condições. Acho que cada pessoa nasce com algum talento, uns gostam de cuidar de idosos e levam jeito para isso, outros para cuidar de crianças, outros de plantas, outros de animais e da natureza, como eu...cada um deve fazer aquilo que tem talento para fazer. Um artista plástico por talento, não deve cursar medicina e ser um cirurgião, a não ser que isto seja a sua vocação verdadeira, senão acontece o que vemos de vez em quando na mídia...morte certa, erros médicos horríveis...tudo por falta de seguir o que realmente deveria ter seguido, seu talento.
Então, amo a natureza, amo os animais, mas também ajudo as pessoas que precisam e não permito que cometam injustiças contra elas quando posso intervir, ao contrário de muitos que preferem ficar calados e não ajudar a ninguém, seja humano ou não...qualquer ser vivo.
Por hoje é só. Chorei porque lembrei de tudo novamente.
A história do Bily the Kid...é um gato!!!
Bem, hoje lembrei do dia em que encontrei o Billy the Kids....kkkk....é o nome que resolvi dar ao gato que encontrei no acostamento, na saída de Fátima do Sul. Era 21 de janeiro de 2008, estava eu voltando de Dourados, um dia chuvoso, eu estava com capa de chuva, de moto. Quando entrei em Fátima a chuva havia passado, estava apenas com uma garoa fininha...
Quando, já na saída de Fátima do Sul, pertinho do trevo que vem para Glória de Dourados, vi um gatinho, de uns 3 meses, pelo tamanho, já grandinho, estava deitado, de cabeça baixa e muitos carros estavam passando mas ele continuava de cabeça baixa, meio sujinho, magro...fiquei com pena! Parei a moto, um pouquinho a frente, olhei para trás e ele continuava olhando para baixo, com aquele jeito de gato triste, abandonado. Aí, olhei para trás ainda sobre a moto e disse: E aí rapaz? Nesse momento ele ergueu a cabeça, levantou e veio na minha direção (que gato feio! Orelhudo, rabo fino, magrinho, nas costas rajado e o restante do corpo branco), miou com um miado fraco e se esfregou no pneu da moto. Naquela hora pensei em chamá-lo de Billy the Kids...nem sei por que...mas falei pra ele, você tem cara de Billy. Pois bem, olhei pra ele e perguntei: E aí, o que faço com você? Será que você consegue ir comigo dentro da minha capa de chuva? Aí peguei ele, coloquei dentro da jaqueta emborrachada e ele olhou um pouquinho pra fora, colocou a cabeça pra dentro, se ajeitou, deitou. E eu pensei: E agora, será que ele não vai se assustar quando eu ligar a moto, pular e me arranhar? Liguei a moto...ele colocou rapidinho a cabeça para fora pelo velcro no meio da jaqueta, olhou com os olhinhos fechando de sono....e entrou de novo, deitou. Comecei a sair com a moto, ainda um pouco receosa, pensando que ele pudesse ainda se assustar com o movimento da moto, mas nada, ficou quietinho. Parei mais adiante, pra ver se tava tudo bem...abri um pouquinho o velcro e ele com ar de quem estava dormindo olhou e continuou deitado como quem dizia...toca o barco que aqui tá tudo bem. Vim de Fátima até aqui, 40 Km, e ele veio numa boa. Chegando aqui coloquei ração (porque tinha sobrado do Juquinha, meu gato que havia morrido em novembro) e ele agarrou a vasilha de ração com as duas mãos e rosnava, como que dizendo...não pega que é meu!! Nossa que fome estava esse coitado. Com o passar do tempo, cresceu, ficou até bonito, é um gato enorme, independente. Vive pelo quintal, mas sempre deixo um local quentinho pra ele na área, mas na hora de se alimentar entra, me chama com um miado que eu entendo o que quer dizer, vou lá e coloco ração pra ele. Bem, agora tenho mais gatos, e o Billy morre de ciúmes, por isso ele nem dorme mais aqui dentro porque não gosta de ver outros gatos por aqui, e reclama. Mas continua lindo e quando ele chega e me chama, dou atenção pra ele e ele não quer que nenhum outro gato chegue perto nesse momento, senão sai reclamando, do jeito dele, mas eu entendo. Afinal, ele foi corajoso vindo de moto comigo e me fez companhia janeiro e fevereiro enquanto minha mãe estava viajando pra ao Nordeste. Gosto muito desse gato por causa da coragem e penso até...entendimento dele. É...os animais também pensam sim, e entendem tudo!!
Bem...eu tenho alergia sabe? Mas entre ficar bem de saúde e me ver em diversos momentos alegre e feliz com as trapalhadas desses animais....prefiro a segunda opção...tudo tem seus prós e seus contras...é só ter o máximo de cuidado!
Depois continuo contando as histórias dos meus outros animais.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Tipagem sanguinea
Hoje foi o dia em que o projeto tipagem sanguinea começou... Bem a Dra Débora M. Alves, farmacêutica generalista, filha do seu Dito, irmã do Marcos e da Cássia...bem ela foi fazer a coleta e o exame dos alunos para saber o tipo sanguineo, um projeto da disciplina de Biologia que estamos realizando em várias escolas pra incentivar o conhecimento do tipo de sangue de cada um. Isso é importante, pois facilita a doação tanto de sangue quanto de órgãos. E nesse projeto queremos mostrar a importância de se conhecer o tipo de sangue, de se tornar doador de sangue e de órgãos e poder dar esperança de vida a tantas pessoas. Foi muito interessante, pois os medos de agulhas dos alunos foi se tornando menor do que a curiosidade em ver a reação das três gotas de sangue na lâmina com os antí-A, Anti-B e anti-D, substâncias utilizadas para saber o tipo e o fator Rh. Amanhã...ou hoje, pelo horário já é dia 14...rsrsr....será o dia do projeto na Escola hilda Bergo. Espero que tenhamos o mesmo êxito da escola Weimar.
Depois conto mais...
Depois conto mais...
domingo, 10 de maio de 2009
Dia das mães...kkkkkkk...dia das mães são todos os dias, porque mãe é mãe todo dia, e filho é filho todo dia. O que muda é o comércio, porque esse passa a vender mais nesse período, lógico! E alguns filhos conseguem a proeza de fazer a mãe esquecer os outros dias em que ele nem sequer lembrou que tinha mãe, porque ele compra um presente (quando compra)ou então deseja Feliz dia das Mães todo sorridente para a coitada da mãe, e nos outros dias é assim: mãe cadê meu tênis? Já lavou tal roupa? Vou sair sim e pronto, você não manda em mim! Dorme até a hora que quer e quando levanta está tudo prontinho, café na mesa, almoço, roupa lavada e passada, e sem falar das noites mal dormidas que ela passou enquanto (na maioria das vezes) o pai estava roncando! Pois é, ser mãe começa assim: Um amor, 9 meses de gestação com enjôos, na maioria das vezes ela ainda trabalha até os 8 meses, depois se der tudo certo passa horríveis dores para que o filho venha ao mundo pelo parto natural, ou então enfrenta uma anestesia e uma cirurgia, fica toda costurada, e ainda vai amamentar. E depois o filhinho ainda resolve trocar a noite pelo dia e vice-versa, e ela tem que aprender a ficar noites e noites dormindo quase nada e durante o dia o trabalho continua. Fraldas cheias de cocô e xixi, ainda canta nana nenem para o bebê dormir, e cansada às vezes é ela quem acaba pegando no sono. Bem, geralmente carrega no colo e no carrinho até quuase um ano, que é quando geralmente ele começa a andar, e pensa que tudo vai melhorar? Nada, aí é um tal de cuidar pra não cair e se machucar, não enfiar o dedo na tomada (que nem sei porque não colocam essas tomadas no alto)e não colocar tudo o que encontra pela frente na boca (meu Deuus como criança adora experimentar tudo!!! rsrsrsr). Bem, depois vem as doenças comuns, febre, dente que resolve nascer...ai ai ai...ser mãe na verdade deve ser Padecer no Paraíso!!!! Depois o filho cresce, e claro, não lembra de nada do que a mãe passou pra ele chegar até ali...e só quando ele for pai, pode ser que ele note o papel da mãe!!!!!Hoje fui a missa, no final leram algumas mensagens copiadas para as mães...e é tudo por hoje!!! Mais um dia das mães sem sentido! Mãe é para ser homenageada, respeitada, amada, todos os dias e não ser lembrada apenas em um dia do ano!!!Por hoje é só!
domingo, 3 de maio de 2009
Casa do Dito...torcida pelo Corinthians
Bem, jogo começou. Corinthians e Santos. A família toda corinthiana roxa! Mas o sobrinho Júlio César veio pra Expoglória...ele é Santista...xiiii...é um tal de ele torcer sozinho coitado...mas todo mundo respeita. Os corinthianos doidos para verem o Corinthians fazer gol, inclusive eu, e ele volta e meia sai um pouco, volta e fica em pé e torce. Bem, está 1 x 1, e o Santos anda tendo o apoio do árbitro pelo jeito, é cada marcação sem pé nem cabeça, que só por Deus...rsrsrsrs....vamos rir pra não chorar. Bem se empatar o corinthians leva, o santos teria que ganhar de 4 a 1 pra ser campeão. O Marcos está deitado no sofá, tomando cerveja, Júlio César em pé tomando cerveja também, e o seu Dito deitado no outro sofá calmamente, vendo o jogo, torcendo lógico, mas de boa porque o sobrinho santista está no pedaço, então, nada de exageros pra não ferir a amizade e o amor de família, afinal, não se põe família em jogo né? rsrsr. Eu, melhorei da febre, por isso estou aqui, vim por causa das fichas que tinha que trocar na expoglória, porque comprei fichas quinta feira achando que iria na expoglória todos os dias, mas fiquei doente e só hoje dei uma melhoradinha. Na realidade vim aqui entregar as fichas pra Débora trocar pra mim, mas acabei indo lá e troquei além das minhas as fichas do Marcos e da Cássia também, e quando voltei o jogo tinha começado e resolvi ficar pra ver o jogo. Mas minha narina esquerda está querendo congestionar, e estou com um pouco de falta de ar, acho que vou passar maus bocados de novo a noite. Tenho quase certeza que vou visitar o hospital amanhã, segurei até agora, mas se eu não dormir bem, terei que ir ao médico amanhã, porque ontem eu quase não dormi com falta de ar, e saúde é tudo e eu preciso dela, afinal tenhoq ue terminar meu mestrado, e ainda leciono de segunda a sexta e vou de moto, mais um agravante pra esse resfriado todo. O inverno está aí e eu de moto! rrsrsrsrsrssr...tenho que rir, mas pior se não tivesse nada! Bem, a Débora e o Álvaro chegaram, mais um apoio corinthiano. Bem vou parar por aqui, e ver o jogo.
Casa do Dito...torcida pelo cotrinthians
Bem, jogo começou. Corinthians e Santos. A família toda corinthiana roxa! Mas o sobrinho Júlio César veio pra Expoglória...ele é Santista...xiiii...é um tal de ele torcer sozinho coitado...mas todo mundo respeita. Os corinthianos doidos para verem o Corinthians fazer gol, inclusive eu, e ele volta e meia sai um pouco, volta e fica em pé e torce. Bem, está 1 x 1, e o Santos anda tendo o apoio do árbitro pelo jeito, é cada marcação sem pé nem cabeça, que só por Deus...rsrsrsrs....vamos rir pra não chorar. Bem se empatar o corinthians leva, o santos teria que ganhar de 4 a 1 pra ser campeão. O Marcos está deitado no sofá, tomando cerveja, Júlio César em pé tomando cerveja também, e o seu Dito deitado no outro sofá calmamente, vendo o jogo, torcendo lógico, mas de boa porque o sobrinho santista está no pedaço, então, nada de exageros pra não ferir a amizade e o amor de família, afinal, não se põe família em jogo né? rsrsr. Eu, melhorei da febre, por isso estou aqui, vim por causa das fichas que tinha que trocar na expoglória, porque comprei fichas quinta feira achando que iria na expoglória todos os dias, mas fiquei doente e só hoje dei uma melhoradinha. Na realidade vim aqui entregar as fichas pra Débora trocar pra mim, mas acabei indo lá e troquei além das minhas as fichas do Marcos e da Cássia também, e quando voltei o jogo tinha começado e resolvi ficar pra ver o jogo. Mas minha narina esquerda está querendo congestionar, e estou com um pouco de falta de ar, acho que vou passar maus bocados de novo a noite. Tenho quase certeza que vou visitar o hospital amanhã, segurei até agora, mas se eu não dormir bem, terei que ir ao médico amanhã, porque ontem eu quase não dormi com falta de ar, e saúde é tudo e eu preciso dela, afinal tenhoq ue terminar meu mestrado, e ainda leciono de segunda a sexta e vou de moto, mais um agravante pra esse resfriado todo. O inverno está aí e eu de moto! rrsrsrsrsrssr...tenho que rir, mas pior se não tivesse nada! Bem, a Débora e o Álvaro chegaram, mais um apoio corinthiano. Bem vou parar por aqui, e ver o jogo.
sábado, 2 de maio de 2009
Tudo de uma vez...
O mestrado está complicado, mas sexta finalmente terminei um dia de observação em um apiário. Estava já com sintomas de sinusite, mas tive que ir. Estava na abertura da expoglória e fiquei até 1 hora e vim embora, porque tinha que levantar 4:30 para ir cedo até as 5:30 tinha que estar la, mas cheguei um pouco depois. Estava já espirrando um pouco, mas tudo bem. Aquela roupa de apicultor é muito quente, mas tive que ficar. Não coloquei a luva, porque a cada hora eu tinha que ficar 10 minutos contando as abelhas que entravam com pólen, a partir das 8 o sol estava ficando mais quente e o ar diminuindo a umidade. As 11 horas acabei levando umka ferroada no dedo indicador, corri, tirei o ferrão, lavei e coloquei as luvas, para continuar o trabalho. A mãoi inchou tanto que ficou uma bola. E os espirros aumentaram, eu não sabia se era rinite com sinusite, e gripe. As 17 horas fiz a última observação e vim embora. A mãe estava tão inchada que doía para acelerar a moto. Cheguei em casa e quase não consigo tomar banho, pois o corpo estava dolorido, e muito mole. Tive febre alta toda a noite. Tomei muitos remédios, mas não fui ao médico, afinal, é expoglória. Fiquei em casa, dormi muito com febre, mas tomei remédios, então a febre ia e voltava. Quando estamos doentes é que percebemos quantas pessoas não respeitam os outros e fazem o possível para ver as pessoas tristes e mal, ao invés de tornarem-se felizes, respeitando as outras pessoas. Hoje eu estava muito mal, e fiquei o dia todo de cama, mas não conseguia dormir bem, pois acordava aos sustos com um barulho na rua. Isso é ruim, e imagino quantas pessoas passam maus bocados com crianças doentes, ou idosos, ou pessoas que precisam descansar. A lei existe, mas algumas pessoas se acham acima da lei e acima de tudo e de todos, e acham que todos devem ouvir músicas escandalosas ou technos, que é puro barulho, com o som a toda altura, até o dia em que estarão também sofrendo e precisando que alguém o respeite, ou respeite um ente querido, mas será que isso acontecerá? A lei é para defender o cidadão honesto, mas isso não tem acontecido. Pessoas como essas que se acham acima da lei e não acham que devam respeitar ninguém existem, não valem nada, mas existem, até o dia em que caem do seu pedestal, porque não respeitam a vida de ninguém. Eu gostaria que todos respeitassem a vida uns dos outros, mas pessoas ruins existem; eu gostaria que todos fossem honestos e simples, mas as pessoas ruins existem; eu gostaria de ser feliz, mas pessoas ruins existem. Apenas Deus é maravilhoso, tudo vê, tudo sabe, e a justiça vem na hora certa, precisamos apenas ter paciência.
Era uma vez...
Era uma vez, um homem, que sonhava em ter um vida melhor, e assim, constituir família. Ele era nordestino, vindo do Rio Grande do Norte, da cidadezinha chamada Umarizal, cidade esta castigada pela seca e alimentada pela esperança de um povo que acreditava em Deus. Bem, este homem saiu de sua cidade em busca de trabalho. Foi para a cidade da esperança chamada São Paulo, que absorvia os nordestinos trabalhadores, sonhadores, honestos e sobretudo corajosos, corajosos sim, pois deixavam família, casa, amigos, em busca de um futuro melhor, e sempre acreditavam poder voltar para suas casas com dinheiro suficiente para suprir as necessidades da família e abrir um negócio e assim, sobreviverem no lugar seco, mas alegre e cheio de esperança. Sim, alegre, porque o povo dali é um povo que sofre, mas que sabe rir, sabe se alegrar, com o que? Não sei, acho que com a criatividade que tem de fazer alegre o que é triste, como um poeta.
Pois bem, esse homem foi para a cidade dos sonhos: São Paulo, lá trabalhou como assistente de pedreiro, pedreiro, depois de tanto lutar, passou a trabalhar num clube onde os proprietários eram libaneses. Ali foi ficando, trabalhou como garçon, chegando até a ser tão querido pelos libaneses por causa da sua dedicação e honestidade que foi difícil para eles deixarem que este homem, depois de anos de trabalho ali, fosse embora para ganhar terrenos em um lugar que estava sendo aberto para se tornar uma vila: Vila Glória. Veio com o primo que estava em São Paula e já estava casado, mas este abandonou a família, ato que lhe custou muito durante toda sua vida. Este primo tocava violão e cantava muito bem. Este era alto, atraente, já o seu Osvaldo que vinha de sua vida de garçon, mas que conseguiu juntar uns bons trocados era baixo, mas igualmente bonito e atraente pela sua simpatia. Pois bem, seu Osvaldo estava trabalhando de vendedor ambulante, e com sua malinha vendia de tudo, mas o seu primo alto, José tinha aberto um bar e seu Osvaldo ficou de sócio. Seu José acabou comprando uma chácara na terceira linha e foi para lá vendendo sua parte no bar para o seu primo Osvaldo. Bem o tocador José, gostava de cantar uma tal música "A Chalana", e como os dois eram novatos aqui, e as pessoas ainda não tinham memorizado seus nomes, quando se relacionavam a um deles diziam: aquele da chalana. Passaram, então, a chamá-los de Zé Chalana o primo mais alto, tocador, e de Chalaninha ou seu Chalana o primo mais baixo, o nordestino sonhador. Quando se estabeleceu, e seu bar único, bem conhecido, resolveu que deveria visitar a família em Umarizal, e assim fez. Chegando lá foi aquela alegria dos pais e irmãos, que não o viam havia dez anos. Passou por lá uns dois meses, para matar bem a saudade, e nesse período se engraçou pela própria prima, Maria do Socorro que havia terminado um noivado recentemente. Nesses poucos dois meses, namorou e ficou noivo dela, e lhe prometeu casamento em dois anos, e disse ainda que não lhe escreveria, mas que voltaria nesse período para casarem-se. E como homem honesto que sempre foi, cumpriu a promessa. Não lhe escrevera nenhuma linha, mas completados os dois anos, voltou e casou-se com ela. Vieram os dois para o Mato Grosso (ainda era um só Estado naquela época, o que hoje tornou-se Mato Grosso do Sul). Dona Socorro veio, filha caçula de 9 filhos, acostumada a mordomias, mesmo naquele lugar difícil, mas lá morava em um sítio, e nele havia fartura, mesmo quando a seca castigava, pois nesse sítio tinha um córrego, que na seca quase secava. Ficou maravilhada com tanta água e árvores, porque aqui ainda tinha muitas matas naquela época. Passaram a morar em uma casa de madeira, pequena, e o bar era um pouco longe. Maria do Socorro, ficava os dias muito só, enquanto seu marido trabalhva no bar. Em 1964, grávida de 3 meses, ao estar na casa de uma vizinha que cozinhava um frango, ficou com vontade de comer, mas com vergonha de pedir, segurou a vontade e a noite sentiu-se mal, disse ao maridoi a vontade que estava de comer aquele frango. No outro dia o marido comprou um frango para que ela comesse, mas não foi a mesma coisa, e ela passou muito mal, indo a um "médico" que não devia ser formado em nada, e este deu-lhe um remédio, e ainda disse que não estava grávida, o que fez como que ela perdesse seu filhinho. Naquela época, não havia ônibus, tudo era muito difícil, nem tinha hospital por essas bandas. O Rio Dourados não tinha ponte, atravessavam de balsa. Passava-se muitos dias viajando para chegar em Dourados e estradas também eram muito ruins.
Maria do Socorro, por ser a caçulinha, não tinha muita experiência na cozinha, sabia bordar, costurar, fazer crochê, pintar em tecidos, e ainda tinha o apoio do marido para tais coisas, mas cozinhar, essa era uma experiência nova. Mas o marido, esse tinha experiência no assunto, cozinhava muito bem, pois sua vida em São Paulo e o bar lhe deram muita experiência em cozinha. Olha, até se daria bem na França como Chef, mas não teve essa sorte. Pois, sim, aprendeu em São Paulo as boas maneiras, embora como utilizar os talheres e os tipos de comida, isso ele e ela sabiam bem, pois no Rio Grande do Norte tiveram influência da educação francesa e sabia como se portar bem à mesa. Mas cozinhar, dona Socorro teve que aprender com o marido Osvaldo, o Chalaninha, 18 anos mais velho que ela, mas o amor de sua vida. E assim foi, aprendera a cozinhar com o marido. Este, levantava-se todos os dias as 4:30 ou 5:00 horas, e fazia o café e ainda levava para a amada esposa na cama. Olha só que romântico! Será que ainda há homens assim hoje? Homens que dão presentes que fazem a mulher feliz, que nãoe squecem as datas importantes, que sonham, que realizam sonhos, que vivem e fazem viver. Amoroso em todos os sentidos, sensível, forte, decidido. Mas, algo tinha que sair errado! O costume do bar,fez-lhe um bebedor por algum tempo, e isso saia do controle. Isso sim fazia Socorro infeliz, porque ele extrapolava, ficava muito bêbado às vezes. Isso fez mal a saúde do seu Osvaldo, que teve problemas de pressão alta. Bem, em 1965, Socorro engravida novamente e nasceu a primeira filha. Osvaldo, logo construiu uma casa nos findos do bar, para poder olhar o bebê sempre, pois além de esposo amoroso ainda era pai coruja. Mas a bebida, era um problema ainda. O que foi solucionado apenas uns 9 anos depois, quando passou a beber somente em festas, mas mesmo assim não conseguia ter um limite, acho que tornara-se muito sensível ao álcool, pois mesmo se bebesse pouco ficava muito embriagado. Isso, causava sério problema, pois sua pressão sempre se elevava
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