domingo, 17 de maio de 2009
A história do Bily the Kid...é um gato!!!
Bem, hoje lembrei do dia em que encontrei o Billy the Kids....kkkk....é o nome que resolvi dar ao gato que encontrei no acostamento, na saída de Fátima do Sul. Era 21 de janeiro de 2008, estava eu voltando de Dourados, um dia chuvoso, eu estava com capa de chuva, de moto. Quando entrei em Fátima a chuva havia passado, estava apenas com uma garoa fininha...
Quando, já na saída de Fátima do Sul, pertinho do trevo que vem para Glória de Dourados, vi um gatinho, de uns 3 meses, pelo tamanho, já grandinho, estava deitado, de cabeça baixa e muitos carros estavam passando mas ele continuava de cabeça baixa, meio sujinho, magro...fiquei com pena! Parei a moto, um pouquinho a frente, olhei para trás e ele continuava olhando para baixo, com aquele jeito de gato triste, abandonado. Aí, olhei para trás ainda sobre a moto e disse: E aí rapaz? Nesse momento ele ergueu a cabeça, levantou e veio na minha direção (que gato feio! Orelhudo, rabo fino, magrinho, nas costas rajado e o restante do corpo branco), miou com um miado fraco e se esfregou no pneu da moto. Naquela hora pensei em chamá-lo de Billy the Kids...nem sei por que...mas falei pra ele, você tem cara de Billy. Pois bem, olhei pra ele e perguntei: E aí, o que faço com você? Será que você consegue ir comigo dentro da minha capa de chuva? Aí peguei ele, coloquei dentro da jaqueta emborrachada e ele olhou um pouquinho pra fora, colocou a cabeça pra dentro, se ajeitou, deitou. E eu pensei: E agora, será que ele não vai se assustar quando eu ligar a moto, pular e me arranhar? Liguei a moto...ele colocou rapidinho a cabeça para fora pelo velcro no meio da jaqueta, olhou com os olhinhos fechando de sono....e entrou de novo, deitou. Comecei a sair com a moto, ainda um pouco receosa, pensando que ele pudesse ainda se assustar com o movimento da moto, mas nada, ficou quietinho. Parei mais adiante, pra ver se tava tudo bem...abri um pouquinho o velcro e ele com ar de quem estava dormindo olhou e continuou deitado como quem dizia...toca o barco que aqui tá tudo bem. Vim de Fátima até aqui, 40 Km, e ele veio numa boa. Chegando aqui coloquei ração (porque tinha sobrado do Juquinha, meu gato que havia morrido em novembro) e ele agarrou a vasilha de ração com as duas mãos e rosnava, como que dizendo...não pega que é meu!! Nossa que fome estava esse coitado. Com o passar do tempo, cresceu, ficou até bonito, é um gato enorme, independente. Vive pelo quintal, mas sempre deixo um local quentinho pra ele na área, mas na hora de se alimentar entra, me chama com um miado que eu entendo o que quer dizer, vou lá e coloco ração pra ele. Bem, agora tenho mais gatos, e o Billy morre de ciúmes, por isso ele nem dorme mais aqui dentro porque não gosta de ver outros gatos por aqui, e reclama. Mas continua lindo e quando ele chega e me chama, dou atenção pra ele e ele não quer que nenhum outro gato chegue perto nesse momento, senão sai reclamando, do jeito dele, mas eu entendo. Afinal, ele foi corajoso vindo de moto comigo e me fez companhia janeiro e fevereiro enquanto minha mãe estava viajando pra ao Nordeste. Gosto muito desse gato por causa da coragem e penso até...entendimento dele. É...os animais também pensam sim, e entendem tudo!!
Bem...eu tenho alergia sabe? Mas entre ficar bem de saúde e me ver em diversos momentos alegre e feliz com as trapalhadas desses animais....prefiro a segunda opção...tudo tem seus prós e seus contras...é só ter o máximo de cuidado!
Depois continuo contando as histórias dos meus outros animais.
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